Bem!. Cheguei bem a este início de ano. Apesar dos tremores do final de ano (término de relacionamento e volta do neto para a casa da mãe) estou bem. Me veio à mente agora uma passagem do livro Diário do Grande Sertão de Bruna Lombardi em que ela diz alguma coisa como a necessidade de arrumarmos as gavetas (ou será as malas? : não lembro) e fazer uma limpeza, tirarmos as coisas que não precisamos ou usamos mais, deixar a gaveta/mala mais arejada, mais leve. Talvez eu esteja precisando dessa "faxina". Repensar meus conceitos, ver se eles ainda estão dentro do contexto da minha vida e se não, jogá-los fora. O grande problema é : Se já não é fácil identificar aquilo que não tem mais significado para a minha vida, mais difícil é descartar esses agregados inúteis. Já estou tão acostumada a conviver com eles que por hábito tenho os mesmos pensamentos, pratico as mesmas ações. Vivo muito mais tempo no automático do que no presente consciente. É necessário que eu faça um grande esforço para perceber a hora de mudar, de deixar o "novo" acontecer. Em outras épocas da minha vida, eu também me propuz a fazer essa "faxina" e sei que o caminho é lento, mas com persistência, autocrítica, e auto perdão (sim!, precisarei muito dele) eu vou alcançar o meu objetivo: Ficar mais leve, com a cabeça e o coração ( razão e emoção) mais arejados. Mais FELIZ!.
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